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  • Foto do escritorJuliana Melo

A criança não quer mais ir para a escola, e agora?


Mamães, isso pode ser mais natural do que se imagina, principalmente quando a criança já frequenta a escola desde os seus primeiros passinhos. Mas e agora? Como podemos ajuda-lo?

Conversar com a criança é o ponto chave a resolução deste empasse pois, assim poderemos entender se a questão é a escola ou à rotina. Se o problema for a rotina, é preciso refletir sobre como ela está composta e se é possível mudar alguma coisa. Ou ainda se a flexibilização no período de férias não foi muito grande como em feriados prolongados, por exemplo.

Se a partir dessas conversas os pais perceberem que o problema pode estar relacionado a alguma dinâmica escolar, é importante buscar estratégias junto com a instituição para construir novas vivências, diferentes das que ele já conhece, buscando transformar os aspectos que acarretaram tal resistência.

Apesar de não existir uma regra que se aplique a todas as crianças, é importante mencionar que essa resistência é mais comum dos 2 aos 4 anos pois é quando a criança já consegue contestar situações, mas ainda não tem total capacidade para entender 100% dela, e acaba misturando a realidade com as suas fantasias e inseguranças.

Nesses casos, recomenda-se que a criança frequente a escola por meio período e que leve um brinquedo de casa, para deixá-los mais seguros e confortáveis no ambiente. Durante esse tempo a família e a escola deverão estar sempre relembrando boas lembranças na escola, falando bem das professoras e dos colegas e certificando que a criança está confortável e segura no ambiente. Aos poucos pode-se instaurar a antiga rotina de período integral.

Se após um mês de intervenções a criança ainda apresentar a mesma resistência, aí sim um acompanhamento psicológico deve ser instaurado e os olhares deverão voltar-se com ênfase a criança, dando-lhe mais atenção, afeto e possibilidades.

Abraço afetuoso.


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