top of page
  • Foto do escritorJuliana Melo

Qualidade de vida e o Idoso


A expectativa de vida tem aumentado e viver mais com qualidade tornou-se um grande desafio, de modo que estudar mais o assunto torna-se assim essencial, com isso pergunta-se: a população está envelhecendo com qualidade de vida? Pesquisadores vêm tentando identificar os indicadores subjetivos relacionados à qualidade de vida, à vista disso surge necessidade de se estudar a qualidade de vida na velhice.

O conceito de qualidade de vida está relacionado

à autoestima, ao bem estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a religiosidade, estilo de vida, satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e não deixando de lado o próprio ambiente em que se vive (VECCHIA et al., 2005).

Assim sendo, a qualidade de vida na terceira idade pode ser definida como a manutenção da saúde em seu mais alto nível em todos os aspectos da vida humana, sendo eles: o físico, o social, o psíquico e o espiritual (TESSARI, 2009).

Segundo Paschoal citado por Yokoyama et al. (2006) qualidade de vida é uma palavra de difícil conceituação, que vem sofrendo transformações ao longo do tempo, na qual a palavra qualidade é definida como indicador de superioridade, sendo assim, qualidade pode ser a manutenção da saúde em seu maior nível e a palavra vida inclui a saúde, relações familiares satisfatórias, condições financeiras estáveis, entre outros aspectos. Na visão de Nahas (2001), a qualidade de vida é a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, que pode ou não ser modificada caracterizando as condições em que vive o ser humano.

Para Herculano (1998) qualidade de vida é:

A soma das condições econômicas, ambientais, científico-culturais e políticas coletivamente construídas e postas à disposição dos indivíduos para que estes possam realizar suas potencialidades: inclui a

acessibilidade, a produção e o consumo, os meios para produzir cultura, ciência e arte, bem como pressupõe a existência de mecanismos de comunicação, de informação, de participação e de influência nos destinos coletivos, através da gestão territorial que assegure água e ar limpos, higidez ambiental, equipamentos coletivos urbanos, alimentos saudáveis e a disponibilidade de espaços naturais amenos urbanos, bem como da preservação de ecossistemas naturais, (HERCULANO, 1998 p. 22).

Sendo assim, o termo qualidade de vida tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos e pode se basear em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Também podem estar relacionados aos seguintes componentes: capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e autoproteção de saúde. Na realidade, este conceito varia de acordo com a visão de cada indivíduo. Para alguns, ela é considerada como unidimensional, enquanto, para outros, é conceituada como multidimensional (SANTOS 2002).


4 visualizações0 comentário
bottom of page