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  • Foto do escritorJuliana Melo

Aumento crescente de distúrbios cognitivos nos idosos


Estima-se que o envelhecimento populacional cresceu significativamente no Brasil nas últimas décadas, assim como o aumento de distúrbios cognitivos de tornou crescente. Estima-se que 10 a 20% dos idosos apresentam algum tipo de demência e que 50% deles estão isolados nessa fase da vida.

Para que essa fase do desenvolvimento tenha uma qualidade é necessário que esses indivíduos sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar com um médico pediatra, fisioterapeuta, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo, assistente social, nutricionista, neuropsicólogo e fonoaudiólogo.

Como estou envolvida no ramo neuropsicológico irei pontuar algumas características investigativas dos sistemas cerebrais individuais dessas pessoais que podem ser analisadas através das formas complexas de atividade mental.

Assim, esta ciência trouxe não apenas um conhecimento novo mais também uma nova forma avaliativa, pois busca correlações entre unidades funcionais e comportamento, o que denominamos AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA.

O ingresso na faixa etária considerada idosa traz muitas mudanças ao ser humano. No caso do cérebro, ocorrem modificações morfológicas. O cérebro do indivíduo idoso, em média, é menor e tem menos peso do que o de uma pessoa jovem.

As definições amplamente aceitas da demência nos idosos abrangem déficits no âmbito social, ocupacional, em funções cognitivas e em atividades instrumentais da vida diária. (Hancock P; Larner, 2007).

Para Caixera (2004) as demências representam um problema de saúde pública crescente, são uma das causas mais importantes de morbi-mortalidade e trazem graves consequências para a vida do afetado e de seus familiares. Estudos epidemiológicos indicam que a prevalência de demências em idosos pode varias de 1 a 2% entre aqueles com 60 a 65 anos, 20% entre os indivíduos com 80 a 90 anos, e pode chegar aos 40% entre aqueles mais velhos (acima de 90 anos).

Os comprometimentos dessa fase são:

- Queixa de memória e linguagem;

- Esclerose multipla;

- Traumatismo cranencefálico (TCE);

- Acidente Vascular Cerebral (AVC);

- Amnésias;

- Comprometimento Cognitivo Leve (CCL);

- Demências;

- Doença de Alzheimer (DA);

- DOença de Parkinson (DP);

- Alterações comportamentais;

- Síndromes genéticas;

- Outras doenças neurológicas.

Estudos mostram que, conformem ficamos idosos, um ambiente estimulante encoraja o crescimento dos dendritos, ao passo que um ambiente maçante impede esse crescimento. O ponto importante a ser lembrado é que, conforme envelhece, pode ser que não se aprenda nem lembre tão rapidamente quanto quando estava na escola, mas provavelmente aprenderá e lembrará quase tão bem.


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